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J Anal Psychol ; 67(1): 331-344, 2022 02.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35417584

RESUMO

The process of Jungian analysis is reviewed and considered as inexorably intertwined with our lives in society and with aspects of our social interactions that long for interpersonal and restorative justice. Various models are reviewed, including Fanon, Gambini, Kimbles, Levine, Saban - each with an eye toward Jung's injunction that we must move beyond 'knowledge' toward 'eating and digesting', thereby metabolizing and shifting our way of living. Dissociated aspects of the analytic couple are discussed, both as represented by and articulating transgenerational issues, phantoms, and as presented in often neglected aspects of embodiment. Jeremy Harris's Slave Play is offered as an amplification of ubiquitous and unacknowledged transgenerational presences in our analytic interactions. Clinical examples explore countertransference aspects that illustrate Jung's challenge, such as an unwitting prejudice toward analysis as equalling transformation and integrating resolution, or toward analysis as leaving unexamined the presumptions of class structures and privilege. A personal dream is offered to illustrate a necessary reorientation of the analyst's ego toward an attitude in which rebirth comes only in and through interaction with the collective. It is argued that only with such interaction, which manifests movement toward social justice, is there an efficacious analysis.


L'article examine le processus de l'analyse Jungienne et le considère comme entremêlé inexorablement avec nos vies dans la société et les aspects de nos interactions sociales qui désirent ardemment une justice interpersonnelle et réparatrice. Plusieurs modèles sont examinés, entre autres Fanon, Gambini, Kimbles, Levine, Saban - chacun dans la perspective de l'injonction de Jung que nous devons avancer au-delà du « savoir ¼ et vers « manger et digérer ¼ - métabolisant et de ce fait décalant notre façon de vivre. Les aspects dissociés du couple analytique sont examinés, représentés par les questions et fantômes transgénérationnels et articulant ces mêmes questions. Mais aussi comme présents dans des aspects d'incarnation souvent négligés. La pièce de théâtre Slave Play de Jeremy Harris est donnée comme une amplification des présences transgénérationnelles non-reconnues mais omniprésentes dans nos interactions analytiques. Des exemples cliniques explorent les aspects contre-transférentiels qui illustrent le défi de Jung, tels qu'un préjugé non intentionnel; de considérer que l'analyse égalise la transformation et va vers une résolution qui intègre, ou bien d'envisager l'analyse comme laissant non examinées les présomptions de structures de classe et les privilèges. Un rêve personnel est donné comme illustration de la nécessaire réorientation du moi de l'analyste vers une attitude dans laquelle la renaissance arrive seulement dans et à travers l'interaction avec le collectif. Il est soutenu que c'est seulement avec une telle interaction, qui montre le mouvement vers la justice sociale, qu'une analyse efficace est possible.


Se revisa y considera el proceso de análisis Junguiano en su interconexión inexorable con nuestra vida en sociedad y con aspectos de nuestras interacciones sociales que anhelan por una justicia interpersonal reparadora. Se revisan varios modelos, incluyendo a Fanon, Gambini, Kimbles, Levine, Saban - cada uno con la mirada puesta sobre el mandato de Jung acerca de que debemos movernos más allá del 'conocimiento' hacia 'el comer y la digestión' - metabolizando y por lo tanto modificando nuestra forma de vida. Se discuten los aspectos disociados de la pareja analítica, tanto al ser representados, como a través de su articulación con cuestiones transgeneracionales, fantasmas, y al presentarse en aspectos a menudo negados del cuerpo. La obra teatral Slave Play de Jeremy Harris es ofrecida como amplificación de presencias transgeneracionales no reconocidas y omnipresentes en nuestras interacciones en el análisis. Ejemplos clínicos exploran aspectos de la contratransferencia que ilustran el desafío de Jung, como el prejuicio involuntario hacia el análisis como equivalente de una resolución transformadora e integradora, o hacia el análisis que deja sin examinar los supuestos basados en estructura y privilegios de clase. Se ofrece un sueño personal como ilustración de una reorientación necesaria del ego del analista hacia una actitud en la cual el renacer puede suceder solamente en y a través de la interacción con lo colectivo. Se argumenta que solamente junto a esta interacción, la cual manifiesta movimientos hacia la justicia social, puede haber un análisis eficaz.


O processo de análise junguiana é revisado e considerado como inexoravelmente entrelaçado com nossas vidas na sociedade e aspectos de nossas interações sociais que anseiam por justiça interpessoal e restauradora. Vários modelos são revisados, incluindo Fanon, Gambini, Kimbles, Levine, Saban - cada um com um olhar na determinação de Jung de que devemos ir além do "conhecimento" em direção a "comer e digerir" - metabolizando e, assim, mudar nosso modo de viver. Aspectos dissociados do casal analítico são discutidos, tanto como representados e articulando questões transgeracionais, fantasmas, quanto como apresentados em aspectos frequentemente negligenciados da representação. Slave Play de Jeremy Harris é oferecido como uma amplificação de presenças transgeracionais onipresentes e não reconhecidas em nossas interações analíticas. Exemplos clínicos exploram aspectos de contratransferência que ilustram o desafio de Jung, como um preconceito involuntário em relação à análise como igualar transformação e integração de resolução, ou em relação à análise, como deixar inexaminadas, as presunções de estruturas de classe e privilégios. Um sonho pessoal é oferecido na ilustração de uma reorientação necessária do ego do analista em direção a uma atitude em que o renascimento entra apenas e através da interação com o coletivo. Argumenta-se que somente com essa interação, que manifesta movimento em direção à justiça social, há uma análise eficaz.


Assuntos
Teoria Junguiana , Justiça Social , Contratransferência , Humanos
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